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Saúde da Mulher

Saúde da mulher

Sete passos para uma menopausa saudável

Ter bons hábitos de vida pode diminuir em até 80% a intensidade dos sintomas do climatério

Patricia Orlando
Mulher na menopausa

Com a baixa do estrogênio, a mulher fica mais vulnerável a males como colesterol alto, osteoporose e doenças cardiovasculares (Thinkstock)

Por volta dos 50 anos, uma data marca uma nova fase na vida de uma mulher: a menopausa. Essa etapa, que se caracteriza como o dia da última menstruação e se consolida após um ano sem menstruar, representa o fim do ciclo ovulatório.

A transição da idade fértil para a infértil traz uma série de sintomas à saúde da mulher. Com bons hábitos de vida, no entanto, é possível fazer uma passagem suave. "Medidas como dieta saudável e atividade física regular podem atenuar os sintomas da menopausa em até 80%", diz Domingos Mantelli, ginecologista do Hospital e Maternidade Santa Joana, em São Paulo. 

As mudanças que preparam o corpo para a menopausa começam a partir dos 40 anos, quando o metabolismo desacelera — fica mais difícil emagrecer, por exemplo. Por volta dos 47 anos, os hormônios estrogênio e progesterona caem gradativamente. Nessa fase, chamada de perimenopausa, podem se manifestar mais de 200 sintomas, como ondas de calor, irritabilidade, diminuição da lubrificação vaginal, ressecamento da pele e irregularidade do ciclo menstrual. Dentre eles, o mais usual são as ondas súbitas de calor, chamadas de fogacho, consequência da baixa do estrogênio que descontrola a região do cérebro responsável pelo controle da temperatura corporal.

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O período chamado de climatério, que começa na perimenopausa e se prolonga à pós-menopausa (até os 65 anos), deve ter acompanhamento médico. "Com a baixa do estrogênio, a mulher fica mais exposta a males como colesterol alto, osteoporose e doenças cardiovasculares. Por isso, ao entrar na perimenopausa, é indispensável fazer um check-up completo", diz Fabio Laginha, ginecologista e coordenador da Clínica da Mulher do Hospital 9 de Julho, em São Paulo. 

Reposição hormonal — A terapia de reposição hormonal, que consiste na reposição de estrogênio e progesterona via pílulas, gel ou adesivos e pode atenuar os sintomas da menopausa, requer cautela. "Esse tratamento deve ser utilizado apenas quando a mulher tem sintomas muito intensos. Além disso, a paciente não pode ter histórico de câncer na família e precisa estar no período da perimenopausa ou menopausa recente", explica Edilson Ogeda, ginecologista e coordenador do Núcleo de Ginecologia, Obstetrícia e Perinatologia do Hospital Samaritano de São Paulo. 

A reposição hormonal também é indicada para mulheres que entram na menopausa precocemente — antes dos 40 anos —, que pode ser desencadeada pelo tabagismo. "Elas irão ficar mais tempo sem a proteção do estrogênio no organismo, o que pode ser ruim para a sua saúde", diz Fabio Laginha. 

Sete passos para uma menopausa saudável

 

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Praticar atividade física

No climatério, a mulher tende a perder massa óssea e massa muscular, já que os níveis de estrogênio diminuem. Por isso, fazer atividade física é essencial. "Modalidades de impacto, como a corrida, estimulam o desenvolvimento da massa óssea, além de contribuir para o crescimento muscular", diz Ivaldo Silva, ginecologista e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

O exercício evita o aparecimento da osteoporose e, aliado a uma dieta equilibrada, alivia sintomas como o fogacho e a irritabilidade. "A prática de atividade física também é excelente para afastar a depressão, comum nessa fase, pois libera hormônios ligados à sensação de bem-estar, como a endorfina", explica Silva. A recomendação é caminhar de 30 minutos a uma hora, no mínimo três dias por semana.

 

 

Fontes: Domingos Mantelli, ginecologista do Hospital e Maternidade Santa Joana, em São Paulo; Edilson Ogeda, ginecologista e coordenador do Núcleo de Ginecologia, Obstetrícia e Perinatologia do Hospital Samaritano de São Paulo; Fabio Laginha, ginecologista e coordenador da Clínica da Mulher do Hospital 9 de Julho, em São Paulo; Ivaldo Silva, ginecologista e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

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